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terça-feira, 8 de outubro de 2002

Hoje me aconteceu uma coisa inusitada. Eu estava sozinho numa sala de aula da faculdade. A escola toda estava bem vazia (final de período da universidade federal). Eu fui lá para entregar um trabalho e ver o resultado das provas de duas disciplinas. Eu rascunhava uns posts que vcs verão depois. Estava sonolento, resultado de uma noite mal dormida por causa de um trabalho para nota final. Mal conseguia escrever. As pálpebras pesavam. Por um momento cheguei a fechá-las. Exatamente nesse momento, um baque surdo na janela se fez ouvir, e em seguida um farfalhar. Aquilo me assustou. Olhei em volta. Nada. Silêncio absoluto. Ninguém por perto. Imediatamente, o celular toca. Um toque só. O número do telefone que chamou não aparece no visor. Muito estranho. Um telefonema do além? Muito fantasmagórico e sobrenatural para meu gosto. Duas criaturas me vieram logo à mente: Alan Poe e Alfred Hitchcock. Fui averiguar melhor a situação e então descobri o que havia acontecido. Um pássaro de tamanho médio não percebeu o vidro da janela. Seu último vôo foi interrompido abruptamente. Debateu-se por uns instantes e morreu. O farfalhar que eu ouvira era o bater de suas asas. Tentei reanimá-lo sem sucesso. Enquanto eu tentava reanimá-lo, novamente o celular toca. E novamente nenhuma informação sobre da origem da ligação.

Acho que tudo na vida tem um significado. Até o cair de uma folha pretende nos dizer alguma coisa. O que aconteceu comigo hoje, por exemplo, significava o seguinte:

que um pássaro bateu numa janela e morreu, e dois telefonemas não foram completados.

A vida é mesmo cheia de mistérios, não é? ;Þ

Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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textos: kali