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domingo, 6 de outubro de 2002

Fui,
votei,
voltei.

Não faço parte dos que idealizam esse tipo de democracia. Se essa democracia fosse verdadeira, teria, no mínimo, um instrumento democrático para o eleitor poder rifar o candidado eleito que não correspondesse ao voto dado pelo eleitor. Não dizem que o voto do eleitor é sagrado? Cascata. Se fosse, seria respeitado antes, durante e depois das eleições. Principalmente depois, no tempo de sua validade.

Nas condições sócio-econômicas atuais, as eleições não passam de manipulação do povo pela classe dominante. O voto é comprado. Democracia verdadeira seria o eleitor votar em pé de igualdade com o candidato, sem precisar de ter que vender seu voto. Isso seria democracia. O resto é conversa fiada de vigaristas que se autodenominam analistas políticos, jornalistas e o diabo a quatro, mas que não passam de propagandistas de uma farsa gigantesca, um sistema injusto que perpetua a injustiça e mantém o povo na miséria, na ignorância e na dependência.

Um exemplo desse tipo de manipulação é a reserva de 20% das vagas nas universidades federais para estudantes da rede pública. Reparem que se trata de um jeitinho brasileiro para contornar e mascarar um problema sem resolvê-lo. Essa medida produz um resultado fictício de excelência da educação pública sem que se realize nela qualquer tipo de melhoria, porém dando a impressão de que está se fazendo alguma coisa séria nesse sentido. A educação pública vai continuar precária e as classes pobres sem uma formação decente. O certo seria dar ao aluno da escola pública condições de disputar o vestibular em pé de igualdade com os da rede privada.

Mas então porque Fernando Henrique Cardoso não resolve o problema do ensino público em vez de criar esses artifícios? Elementar: se no Brasil houver uma educação pública de qualidade, como ficam os tubarões do ensino privado, amigos de FHC, QUE DEPENDEM DO SUCATEAMENTO DO ENSINO PÚBLICO PARA O SUCESSO DO SEU NEGÓCIO? Isso vale para a Saúde, previdência, transporte... e todos os serviços públicos.

Acho que o mais cretino dos brasileiros atende pela sigla FHC.


Kali.
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mas do mundo,
bem mais importante
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