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quinta-feira, 26 de setembro de 2002

Não sei quem inventou essa história de que existe um vínculo indissolúvel, um amálgama total e perfeito entre amor e sexo. Pura fantasia. As pessoas podem protestar, pular, arrancar os cabelos contra essa opinião. Mas não é assim que a banda toca. Essa história entre amor e sexo é idealismo, ideologia. É um conceito construído ao longo de séculos afora, fruto das condições materiais em que a humanidade vivia e ainda vive, sem base real, de base ideológica, moral. Os avanços obtidos sobre os efeitos do ato sexual sobre o corpo humano - a pílula, por exemplo - cuidaram de começar a colocar as coisas nos seus devidos lugares. De liberar o sexo dos preconceitos e da própria paixão.

Mas não vamos nos aprofundar muito, apesar do assunto induzir a isso. Minha tese pode ser resumida no seguinte: Duas pessoas podem não se amar de fato mas praticarem sexo de primeira. Vocês me perguntarão: "Como?!?!?!?!?!". Comendo, oras!

Ou o contrário: duas pessoas se amarem até a morte e não verem muita ou nenhuma necessida de sexo entre elas.

Continuando: suponhamos, cara leitora, que você tenha um namorado ao qual você é capaz de entregar até a alma, quanto mais o corpo (estou me dirigindo às leitoras, mas o sentido é o mesmo em relação aos homens). Até aí tudo bem. É claro que o fato de você gostar dele vai produzir uma química pra lá de boa no rala e rola. Mas isso não quer dizer que ele seja o melhor dos homens para fazer sexo e que te satisfaça completamente (você nem liga, né? Mas tem mulher que liga). Porém, o que eu quero dizer não é exatamente isso. O fato de seu namorado ser a pessoa que você mais ama no mundo não o vai tornar o melhor em tudo. Por exemplo: você quer degustar um prato especial. Supondo que seu namorado não seja um cozinheiro de primeira, é óbvio que vc vai procurar um maitre de responsa, não é não?. E se vc quer uma massagem perfeita, vai procurar um profissional, seja homem ou mulher, que entenda do assunto, não é não? Não estou sugerindo ninguém procurar um bom garoto de programa quando estiver subindo pelas paredes O que eu quero dizer é uma só coisa (anotem aí os iludidos e iludidas do amor e da paixão):

Amor e sexo não são a mesma coisa. E nem sempre precisam estar juntos para que tanto um quanto outro se realizem plenamente.

Kali.
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Não falo de mim,
mas do mundo,
bem mais importante
e interessante.
Quiçá, mais bonito :Þ

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