segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Sapatada

Que vergonha para um país!

Como é que o Iraque tem um jornalista com pontaria tão ruim? Fala sério.

Falando sério, que triste fim para um presidente da nação mais poderosa do mundo, não?

Tem esse negócio aí do Gornaldo no Corinthians. Não sei se ele consegue voltar a jogar bola de forma decente. Por enquanto é apenas uma bicha gorda. Não sei se tem algo mais a dar. Vai ver que tem.

E a crise?

Vai muito bem, obrigado. O engraçado no meio disso tudo é ver um torneiro mecânico tentando manter a edifício capitalista de pé. Vai rebolar muito, coitado. Bem, pelo menos está fazendo aquilo a que se propôs.

Mas é um paradoxo. Tentar reverter a crise através de medidas que a fizeram eclodir: liberação de crédito, incentivo irresponsável ao consumo, concessões e socorro estatais, tranferindo dinheiro público diretamente para o bolso dos empresários.

Se é para incentivar o consumo, porque não aumentar o salário do trabalhador em lugar de conceder-lhe mais crédito e afundá-lo cada vez mais em dívidas? Por que não dar dinheiro diretamente ao trabalhador para ele pagar o que deve, em vez de doar grana ao capitalista com o trabalhador continuando a dever?

Muito simples: se o salário aumenta, o lucro cai, bobão.

Faz um bocado de tempo que não escrevo um poema, não?

DOR ME
Kali

Vivo mortificado
nas cinzas do meu dia,
dormindo em desperto açoite
na negritude sem cor
na sombra de minha noite.

Quisera eu dormir
o sono terno do fim
do cinza negro sem par
do negro sem cor nanquim
para, enfim, depois de tudo,
a cor dar.

Até que ficou bonitinho, não?

Obrigado, Íris, Suzana Martins e Vilma Soraya pela visitas e pelos comentários.

Na juventude, Dilma Roussef tirava dinheiro dos banqueiros para dar ao povo. Hoje tira dinheiro do povo para dar aos banqueiros. Quanta decadência!

E o camarada Bush estatizando as principais instituições financeiras do império capitalista? Avante, companheiro! A revolução não pode parar! hahaha

O problema é que essa crise toda só pode redundar em mais guerras. É a forma que o capitalismo encontra para sua impossível saída. Guerras. Só forças destrutivas para a humanidade.